Crítica Storyboard e Stop Motion
O uso do som enquanto ambientador é um recurso muito delicado porque ao mesmo tempo que pode ser um elemento de composição, - a parte sonora age como um dos atributos do vídeo - pode desenpenher o papel de fio condutor para com o argumento do storyboard e transparecer um sentido figurativo. Em resumo, a presença sonora pode aparecer de modo a gerar mais uma variável de interpretação no vídeo, e assim aumentar o abismo abstrato o qual a história abre; da mesma forma pode representar um guia pelo vídeo e sugerir o que deve ser pensado, ou até funcionar como um narrador para o argumento da história.
O vídeo em questão se localiza em um meio termo entre esses dois extremos do efeito do som. Ora o som se faz irrelevante, - e nesses momentos fecha as possibilidades de interpretação em relação à amplitude proporcionada pela imagem- ora compõe de maneira construtiva o stop motion. A sequência de imagens cai no tom monótono de parecer uma sequência transicional e, talvez, não cumpre um papel programático por conta disso, dado que sugere a ideia de um fim para o enfileiramento de transições, como algo finalístico e bem organizado.
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